Negócios na Casa Amarela

Depois desse episódio do começo em Minas, resolvi que ia entrar de uma vez para o ramo de negócios da família. Assim que me formei, alugamos uma casa na Vila Mariana e ‘abri’ um escritório da empresa do meu pai. E, o mais importante, trouxe milhares de quadradinhos de vidro para Sampa. E comecei a fazer vasos e mais vasos, e espelhos e porta-velas. (Sempre tive e sempre vou ter uma queda por velas. Quem veio na minha casa em festas, reuniões e jantares, sabe muito bem disso!). Fazia e ia juntando, dava de presente, mas não colocava à venda.

Foi aí que minha amiga e vizinha do lado, uma artista plástica fantástica, a Ju Cordaro, me chamou para fazer um bazar de arte com ela e mais algumas outras meninas no seu Atelier. E eu fui. O Bazar da Casa Amarela. Fizemos por um bom tempo. E era ótimo. Sinto saudades. Foi aí que eu comecei a vender minhas peças!

O começo de tudo…

Eu nem lembro mais quando foi que eu comecei a fazer mosaico. Meu pai tem uma empresa de vitrais e a gente vivia metida lá dentro. Sempre me interessei por arte. E aquilo tudo era arte pura sendo feita bem debaixo do meu nariz. Qualquer pessoa com o mínimo interesse por arte, vitrais, desenho, se encanta quando entra lá. É um universo mágico.

Eu estava fazendo faculdade (fiz Publicidade na Cásper Líbero) e eu e o Gui fomos passar o final de semana na casa dos meus pais em Minas. Eu e o Gui (meu marido!), já somos NÓS há quase 10 anos. Sempre que a gente ia pra Minas a gente passava na empresa pra dar uma olhadinha nas coisas novas. E eu vi um mosaico sendo feito. E me deu vontade de fazer, simples assim. E NÓS passamos o final de semana experimentando mosaico. Eu ainda tenho as peças, minha e do Gui. E no fim, meu pai chamou a funcionária que estava trabalhando do fim de semana, coitada, e disse pra ela vir ver como eu tinha feito rápido e como eu levava jeito pra coisa! Pronto: deu-se a desgraça! Nunca mais parei! Não sei que ano foi isso. Mas faz tempo.

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