Bem-vinda, querida Dabi!

Nossos amigos queridos Juliana e Renato, pais no nosso amado Rafael, engravidaram de uma menina! Ficamos todos muito felizes!

No final da gravidez a Ju teve algumas complicações.  Ficou 2 meses de cama, super guerreira, para que ficasse tudo bem com a pequena Gabriela. Ela nasceu linda, cara do Rafa, no sábado dia 8, de manhãzinha, bem pequeninha, mas bem.

Puxando sua mãe, Gabi super guerreira também, saiu da UTI e foi pra casa uma semana depois que nasceu, para completar e dar mais alegria a essa família tão amada!

O Rafa, que tem 3 anos, só a chama de Dabi. Então todos nós acabamos chamando-a de Dabi também. Chegamos lá para conhecê-la e ele foi de uma fofura mais que encantadora! Disse: “vem TchaTchá (tia Thá), conhecer a Dabi“, me puxando pela mão. E eu perguntei: “Rafa, a Gabi é linda, fofa ou princesa?” E ele, lindo como sempre, disse: “Isso tudo!”
Precisa mais? Bem-vinda, linda Dabi! Todos nós te amamos muito!


Agora, vamos ao quadro! A Ju escolheu Coruja como tema do quarto. O Renato, de uma família de homens, tinha um preconceito enorme com rosa, e ficou freando a Juliana. Toda hora era um tal de Rosa Não! A Ju então pintou as paredes de cinza claro e usou amarelo como cor central do quarto. Mas foi comprando coisinhas rosas aqui e ali, meio escondida do Rê.


O Gui fez uma coruja linda para o quadro, em formato de coração. Linda, linda! Lindíssima. E o resto do desenho era um pouco sóbrio… Eu estava pensando em algo bem feliz e cheio, lúdico, colorido. A Ju acreditou em mim e me deu carta branca. O Rê me ligou: “Sem muito rosa, peloamordedeus!” E minutos depois a Ju: “não liga para o Renato, ponha rosa sim!” E com o aval da super mãe coloquei enfim todo o rosa que quis.

Rosa o suficiente para ficar lindo. E ficou lindo! Todo colorido, super lúdico, e super de menina! Eu amei! Amei! Até disse para o Gui que se a Ju não gostasse eu ia ter que ter uma filha chamada Gabriela… Foi aí que ele me lembrou que eu já tinha (rs!!!)… Filha gata…

Mas a Ju amou, o Rê também.

Para completar, Paulinha fez lindos biscoitos de coruja para dar de lembrancinhas. Corujas amarelas, corujas rosas!

E foram todos felizes para sempre!

Pollyanna, Prismas, Caleidoscópios e meu eterno amor pelo lúdico

“Pelo fim de agosto Pollyana fez uma visita matutina a John Pendleton e viu a refletir-se em seu travesseiro uma faixa de luz com todas as cores do espectro solar.
– Olha, Mr. Pendleton, um filhinho de arco-íris que lhe  veio fazer uma visita! – exclamou ela batendo palmas. Que lindo que é! Mas como entrou aqui?

O homem sorriu. Estava a observar o rostinho da menina. Súbito, um pensamento lhe veio. Tocou a campanhia.
– Nora, disse à criada, traga-me um dos candelabros da sala-de-estar.
A mulher retirou-se um tanto espantada com a esquisitice e voltou daí a momentos com o candelabro, tilintando de pingentes de cristal.
– Obrigado. Ponha-o ali na mesa. Agora amarre um fio a meia altura da janela, que vá de um lado a outro. Esse fio, ali na mesa. Isso. Está bem. Pode retirar-se.

Só depois que Pollyana pendurou o quarto é que notou o que sucedia, e tão excitada ficou que as mãoe lhe tremeram e foi com dificuldade que pendurou os demais. Mas completou a obra  e recuou dando gritos de alegria.
O aposento se transformara num sonho de conto de fadas. Por todos os lados luzes que dançavam, vermelhas, azuis, verdes, roxas , alaranjadas, cor de ouro – pelas paredes, pelos móveis, pelo corpo de Mr. Pendleton.”

Pollyanna, de Eleanor H. Porter

* * * *

Foi aí que, aos 10 anos de idade, eu me apaixonei por prismas. Me apaixonei pela possibilidade de um reflexo da luz do sol se transformar num conto de fadas. Tenho um pendurado na minha varanda e que me traz filhotes de arco-íris para a sala em todos os dias ensolarados.

Foi na mesma época que conheci e me apaixonei por caleidoscópios. Pelo mesmo motivo. Simples. Caleidóscopios são objetos mágicos que trazem beleza e sonhos. Formar imagens lindas, lindas. Me fazem sorrir.

E aí, eu recebo esse email:

“Bom dia, Thaisa!

Primeiramente, gostaria de dizer que sou admiradora de seu trabalho, são de muito bom gosto e sensibilidade.

Me chamo Lediane e moro em Sorriso, interior do estado de Mato Grosso. Sou professora de inglês e estou prestes a defender meu trabalho de mestrado, por isso, estava procurando algum objeto para presentear os professores que participarão de minha banca, mas não poderia ser qualquer coisa, tinha que expressar o sentido da minha pesquisa. Foi então que pensei no caleidoscópio!

Minha pesquisa é etnográfica, tem a ver com o modo de olhar para os acontecimentos. O caleidosópio representa bem o que mudou em mim depois da pesquisa, não ter uma única visão sobre as coisas, e toda vez que olhar para algo conseguir ver significados diferentes.

Vi na internet um passo-a-passo em que você ensina a fazer o caleidoscópio, eu até tentaria se não estivesse tão atribulada com a dissertação…

Bom, tudo isso para dizer que preciso de 3 ou 4 caleidoscópios…
Lediane”

Chorei. Tão bonito! Olhar para as coisas e ver vários significados diferentes! Poético.

Fiz os caleidoscópios. Mandei pra Sorriso. Ela vai defender sua tese no começo de dezembro. A essa pessoa tão especial, só posso desejar que tudo dê certo, que ela (você, flor) tenha tudo de melhor no mundo!

Aguardo notícias suas. Muito obrigada por tudo.

E pra você que me lê agora, desejo que não perca sua capacidade de se extasiar com o belo, que não perca nunca sua felicidade de sorrir para as coisas simples. Que o lúdico não perca nunca o sentido pra você!

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